domingo, 14 de junho de 2009
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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12 comentários:
acho que essa dava um filme.
um graaande filme.
:))
idealista quem escreveu isso...amor incondicional só mesmo o paternal/m,aternal, quanto aos outos, blahhhh...mas gostei mt deste post :)
Ainda há quem creia na permanência...
ainda bem, mas tudo é impermanência!...
fragmentus
excepto (o) nada
que é tudo ;)
frag.
O estado é o preservativo do cio popular
Parece-me que os comentários, até agora, estão todos reféns da "temporalidade", de que almejamm também todos libertar-se: puro engano!
Uma qualquer moção de amor, qualquer que seja a sua intensidade e objecto, radica e ancora sempre "fora do tempo": é contra-corrente deste! Mas está necessariamente "no tempo". É isso que lhe confere a razão mesma de se a ver "fora do tempo", passando dentro dele.
É feito daquilo mesmo de que ele não é feito: a inestabilizável mutabilidade.
Por esta simples razão: amor, amar, semeia eternidade no próprio deserto da sua ausência.
Eis o que torna incortornáveis e eternamente revisitáveis os dramas e não-dramas do amor e do amar humanos ...
Até mesmo estas minhas palavras o confirmam, na sua própria contradição.
... Por isso, 20 milhões de anos, tal como na foto, parece-me "ontem": porque é de "hoje" e de "sempre"...
Gratíssimo, Tamborim!
"É feito daquilo mesmo de que ele não é feito: a inestabilizável mutabilidade.
Por esta simples razão: amor, amar, semeia eternidade no próprio deserto da sua ausência." - pura sabedoria! leio, e até fico sem fôlego...
frag.
Tamborim, seria possível "repostar" a fotografia por forma a ler o descritivo?
Adianto, por mera curiosidade geológica.
Grato! Um abraço!
http://triplov.com/galopim/bryozoa/jazida_estudo.htm
Grata a todos.
Rui,infelizmente não se consegue ler o texto a partir das fotografias, dada a necessária distância a que foram tiradas. Mas no link acima pode encontrar informações sobre o geomonumento. Se continuar interessado, terei todo o gosto em tirar uma fotografia ao descritivo se me deixar um e-mail para onde possa enviar, a fim de não sobrecarregar a Serpente:)
Abraço,
Tamborim
Grato! Muito obrigado pela atenção :) Vou seguir o link que me enviou.
inpactu@gmail.com
Um abraço
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