sábado, 13 de junho de 2009
De uma ecologia não fundamentalista...
imagem olhares.com
"aquele que contempla sozinho (e sem intenção de comunicar a outros as suas observações) a figura bela de uma flor selvagem, de um pássaro, de um insecto, etc, para admirá-los, amá-los, sem querer perdê-los na natureza em geral, mesmo que isso lhe implicasse algum dono e, muito menos, se distinguisse nisso uma vantagem imediata e na verdade intelectual pela natureza da beleza. isto é, não apenas o seu produto, mas também a sua existência sem que um atractivo dos sentidos tivesse participação nisso ou também ligasse a isso qualquer fim."
kant, c.f.juízo, int.antónio marques, imp. nac. casa da moeda, p 202
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15 comentários:
a propósito da discussão acesa sobre p PPA...
Há um texto muito belo sobre ecologia profunda no "Ética Prática", de Peter Singer. O texto é de Albert Schweitzer.
E onde se pode ler?
podias partilhá-lo, Nuno?
bj p ti e Madalena
fragmentus
Pode ler-se no "Ética prática", no capítulo sobre ecologia profunda. Já não tenho o livro... bj
Ohhhhh
tb é interessante interferir com a própria Natureza. Com as plantas é fácil muitas vezes. Clonar roseiras no outono ou enxertá-las agora, nesta época, é um desfio, um jogo que devia ser ensinado a todas as crianças.
E explicar que as plantas também sentem. Quer dizer: têm sentidos.
E sentimentos:podem amar ou odiar-nos sem que, quase sempre, nos apercebamos disso
e o + engraçado, Platero, é q quando estou + desvitalizada, mesmo q cuide das plantas(sobretudo no não deixar de as regar), elas começam a morrer...será pk não as 'elogio' nem dou tanta atenção, imersa estou nos meus problemas?!...eu creio q sim (cá em casa, só me restam agora 2...)
bj e cuidae sempre das rosas e afins!
fragmentus
Concordo!
Fragmentus, tenho um loureiro no jardim. Estava muito doente. Não percebo nada de jardinagem, mas tinha aquelas coisas pretas no tronco e as folhas nasciam tortas e pareciam ter uma espécie de "cancro", não sei explicar melhor. Depois de ler o livro de Emoto, todas as manhãs antes de sair e sempre que chegava a casa, ia para o pé dele e segui as instruções do livro. Hoje está um belo loureiro. O bambu verde que tenho, se "falo" muito com ele fica perfumado. Imagino que haja aqui quem se vá rir, mas não me importo.
Fragmentus e Madalena, eu não rio disso e quem cultiva vinhas sabe que o vinho é melhor quando se fala com as videiras.
Os antigos sabiam que todo o mundo é animado. Só os modernos inventaram a ficção de uma natureza inanimada, necessária à predação capitalista.
Isto não implica, todavia, que as plantas tenham uma consciência autónoma, embora esta seja uma questão difícil.
Emoto?desconheço, Madalena, mas acho maravilhoso as tuas palavras perfumarem um loureiro, isso é...pura poesia! - q acredito, e louvo, em sorriso :)
ainda bem q não se ri disto, Paulo :)
namastê
(Nuno, não sou a única com a 'paranóia' de abrir e fechar blogs hihihi)
O bambu, o bambu é que emana perfume. :)
oh desculpa, sou lunática
mas é na mesma uma interligação de mundos maravilhosa :)
bj
frag
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