Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
10 comentários:
pk o passado é a chave da nossa compreensão, td é passado, o presente e o futuro são efémeros...
bj, Luiza
frag
Se o passado é o que está "presente", o presente é como se não existisse, e o futuro como o que não houvesse.
A Luiza fala, creio, de algo diverso.
O passado, se é "chave", já não tem porta que o abra: abre-se a cada instante... e nisso mesmo se fecha.
Mas, se tudo, entretanto, é passado, como então estamos aqui?
Finalmente, o que significa "lembrarmo-nos onde estamos"?
Talvez aconteça que nem sempre "estamos" onde "estamos"... ou onde nos "encontramos"...
tudo é passado pk presente e futuro são projecção, ãs unidades de tempo mais ínfimas bem como o nosso projecto são passado pk se vão concretizando neste fluir cósmico...a nosso compreensão advém então dos resquícios desse continuum...fiz-me entender, Lapdrey? estamos tb aqui pk reencarnamos, cá estamos, tem a ver com o passado...e o passado genético, hereditário e cultural não nos condiciona/determina?
frag
concordo plenamente qd afirma que : "Talvez aconteça que nem sempre "estamos" onde "estamos"... ou onde nos "encontramos"..." - trata-se da (des)adequação entre a vivência do tempo nas suas múltiplas acepções de psicológico, afectivo, ... - 'o tempo é uma distentio anima', sto agostinho (já vem do 'timeu', de platão)
frag
(eu sei q vou levar castanhada dos seus neurónios, mas atrevo-me sempre a expor o q penso, bem como as minhas dúvidas e inquietações ;)
namastê, Lapdrey
frag
até acedo "fortvv"...forte vês, ana? toma juízo com quem te metes lol
Fez-se entender, sim, Frag.
Mas os meus "neurodreys" ficaram um tanto "neurofrags" e "confusos" com estes três frag'comentos passados do mesmo presente.
Aparentemente, sendo que "tudo é passado" (concedo, num sentido!), isto que escrevo, quando lhe chegar aos olhos, será da idade da pedra fragmentada.
Por isso, presumo, assumo, que dada a deslocação (no passado, claro) do seu "fluir cósmico" e do meu, é muito remotamente (im)provável que eu possa (não disse que não venha a) obter uma resposta sua, resposta que não seja no passado dum futuro fluir cósmico, que apenas nalgum futuro (passado, claro) possa chegar de novo até mim.
Gostei dos "resquícios do continuum", amiga. Deu-me assim uma irresistível comichão no nariz da orelha e umas danadas dumas cócegas no traseiro do joelho: isto é, no futuro passado e no passado futuro.
Beijo amigo, ... não de "castanhada"...
(agora é mais época da sardinha e do caracol...)
Os lugares falam, sim, Luíza, dos que estão e dos que já não estão. E se passarem pelos sítios onde estive, ainda lá estou, lembres-te ou não.
Um abraço saudoso
O Momento é soberano, sem princípio nem fim.
Onde estive é onde estou, pois sim, Saudades, no olhar que abraça fundo o tempo que desprende.
Lembrar-me-ei onde estou, cara Luiza: no sem fim nem princípio... e no nada disso também.
Desprendendo(-me) do tempo, aprendendo(-me) eterno.
(Aceno cordial!)
Volto mais Logo para te falar e à Fragmentus.
Aceno-te, meu Caro Lapdrey
Enviar um comentário