quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Somos amantes
Inter-seccionados.
Esquecemos o Mundo.
Fechamo-nos
Nas nossas próprias conchas.
Esquecemos os Homens.
Queremos ser só nós.
Nada mais importa!
O Amor preenche-nos.
Por completo
Alimenta
Os nossos corpos
Ardentes,
As nossas almas
Inundadas
De intensa alucinação.
Temo-nos,
Apenas,
Um ao outro.
E isso basta-nos.
É mais do que Tudo.
Está para além do Nada.
Tornamo-nos esféricos
Auto-suficientes.
Esquecemos o Universo.
Permanecemos
Em todos os espaços.
Somos o mesmo corpo
A mesma alma
O mesmo sangue
O mesmo plasma
A mesma pele...
Somos um só organismo
Que se auto-preenche,
Prenhe de fertilidade.
Esquecemos a Vida,
Vadia,
Repleta de futilidades.
Esquecemos a morte
Somos eternos!
Isabel Rosete
Inter-seccionados.
Esquecemos o Mundo.
Fechamo-nos
Nas nossas próprias conchas.
Esquecemos os Homens.
Queremos ser só nós.
Nada mais importa!
O Amor preenche-nos.
Por completo
Alimenta
Os nossos corpos
Ardentes,
As nossas almas
Inundadas
De intensa alucinação.
Temo-nos,
Apenas,
Um ao outro.
E isso basta-nos.
É mais do que Tudo.
Está para além do Nada.
Tornamo-nos esféricos
Auto-suficientes.
Esquecemos o Universo.
Permanecemos
Em todos os espaços.
Somos o mesmo corpo
A mesma alma
O mesmo sangue
O mesmo plasma
A mesma pele...
Somos um só organismo
Que se auto-preenche,
Prenhe de fertilidade.
Esquecemos a Vida,
Vadia,
Repleta de futilidades.
Esquecemos a morte
Somos eternos!
Isabel Rosete
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4 comentários:
"Potrra, senhor abade!" JCN
mnemónica para me lembrar de ti
Boa ideia, pá! JCN
A poesia não justifica tudo. JCN
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