O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quem dera a vida fosse assim
um leve calafrio na espinha
um beijo na boca
Um tímido ai
Um dia sem data

A vida sem fim

8 comentários:

Anónimo disse...

Ó paladar, desabafa comigo. Diz por que sentes tanto essas coisas do amor.

ethel disse...

Oh Fausta, diz-me o que te inquieta na minha inquietação?

Anónimo disse...

Gosto de almas geométricas que voam da cabeça para cima.

ethel disse...

Por onde se perdem as tuas asas?

Anónimo disse...

Em sítios onde outras não cheguem.

ethel disse...

No abismo que ninguém quer encontrar...

João de Castro Nunes disse...

Haverá dias... sem data?!... Quem dera! JCN

ethel disse...

Quem dera, JCN.