sábado, 27 de fevereiro de 2010
Páginas de Filosofia: O problema do sentido da vida e os problemas da lógica
Páginas de Filosofia: O problema do sentido da vida e os problemas da lógica
O meu tempo está restringido por diversas ocupações e, por isso, não lhe pude responder antes, pelo que lhe peço me releve da aparente desatenção. Levo algum tempo, mais ou menos longo, a responder. O tema interessa-me sobremaneira. Problema é o tempo: como gerir aquele que nos resta uma vez cumpridas as normas irredutíveis estabelecidas pela natureza? Mas, este, é outro tema.
O «sentido da vida», disse, não é um problema, quer no seu signicado matemático quer na dificuldade de apontar um referente. E porquê? O que me pareceu quis significar, ajudar-me-á se não for este o seu pensamento, é que considera o «sentido» da vida um problema. Não o significado da Vida em si, algo que nos é evidente em nós e bem aí fora, mas a direcção, a flecha, o para onde? Qual o significado deste «onde»? Para que fim, objecto ou alvo? Pode a vida ser representada ou entendida como um trajecto? Um traço? Se for, quais as baias ou que espécie de força ou outra coisa, a guiam? As interrogações que ponho são testemunha da minha incerteza se aquilo que penso que sei, corresponde a algum saber ou mesmo à realidade, seja isso o que for. Reflicto sobre a vida e, curiosamente, não a sinto como um problema, nem ela nem sua suposta direcção. Sem dar por terminadas as minhas reflexões e sem suspender o juizo sobre as consequências, tenho-a entendido sempre como um não problema. Exactamente: nem a vida , nem o seu suposto «sentido» são um problema. Quaisquer dificuldades que se lhe queiram imputar são, notoriamente, exteriores a ela. São lhe atribuídas, exclusivamente, pelo Homem. Esta ideia conceptual sobre a Vida é extensa e exige muito espaço. Continuamos?
O meu tempo está restringido por diversas ocupações e, por isso, não lhe pude responder antes, pelo que lhe peço me releve da aparente desatenção. Levo algum tempo, mais ou menos longo, a responder. O tema interessa-me sobremaneira. Problema é o tempo: como gerir aquele que nos resta uma vez cumpridas as normas irredutíveis estabelecidas pela natureza? Mas, este, é outro tema.
O «sentido da vida», disse, não é um problema, quer no seu signicado matemático quer na dificuldade de apontar um referente. E porquê? O que me pareceu quis significar, ajudar-me-á se não for este o seu pensamento, é que considera o «sentido» da vida um problema. Não o significado da Vida em si, algo que nos é evidente em nós e bem aí fora, mas a direcção, a flecha, o para onde? Qual o significado deste «onde»? Para que fim, objecto ou alvo? Pode a vida ser representada ou entendida como um trajecto? Um traço? Se for, quais as baias ou que espécie de força ou outra coisa, a guiam? As interrogações que ponho são testemunha da minha incerteza se aquilo que penso que sei, corresponde a algum saber ou mesmo à realidade, seja isso o que for. Reflicto sobre a vida e, curiosamente, não a sinto como um problema, nem ela nem sua suposta direcção. Sem dar por terminadas as minhas reflexões e sem suspender o juizo sobre as consequências, tenho-a entendido sempre como um não problema. Exactamente: nem a vida , nem o seu suposto «sentido» são um problema. Quaisquer dificuldades que se lhe queiram imputar são, notoriamente, exteriores a ela. São lhe atribuídas, exclusivamente, pelo Homem. Esta ideia conceptual sobre a Vida é extensa e exige muito espaço. Continuamos?
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