O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SINAL DA MODERNIDADE

Há velas que não se apagam
Teimosas reatam o fogo
A cada novo sopro

Apaga a vela amor
que a dor me visita de novo

6 comentários:

Anónimo disse...

ffffffffff
Vela apagada.


A personagem da ópera bufa.

Paulo Borges disse...

Belíssimas palavras.

platero disse...

bonito poema

beijinho

baal disse...

fausta (se és uma mulher) casa comigo. seria 'muita giro'. pedradas, combates, lutas, descanso...

Anónimo disse...

Por acaso até gostava de te bater.

baal disse...

ó fausta andas a ler o sacher-masoch do deleuze?