quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
ronda das mafarricas
dedicado a todas as serpentinas(as de carnaval e as outras)
'estavam todas juntas
quatrocentas bruxas
à espera à espera
à espera da lua cheia
estavam todas juntas
veio um chibo velho
dançar no adro
alguém morreu
arlindo coveiro
com a tua marreca
leva-me primeiro
para a cova aberta
arlindo arlindo
bailador das fadas
vai ao pé coxinho
cava-me a morada
arlindo coveiro
cava-me a morada
fecha-me o jazigo
quero campa rasa'
música:josé afonso
letra: antónio quadros (pintor)
bom carnaval. e que nunca retiremos a máscara.
'estavam todas juntas
quatrocentas bruxas
à espera à espera
à espera da lua cheia
estavam todas juntas
veio um chibo velho
dançar no adro
alguém morreu
arlindo coveiro
com a tua marreca
leva-me primeiro
para a cova aberta
arlindo arlindo
bailador das fadas
vai ao pé coxinho
cava-me a morada
arlindo coveiro
cava-me a morada
fecha-me o jazigo
quero campa rasa'
música:josé afonso
letra: antónio quadros (pintor)
bom carnaval. e que nunca retiremos a máscara.
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10 comentários:
baal, meu mafarrico!(risos e sorrisos)
Vou mandar papelinhos.
Queres que mande calar a Fausta?
Queres que lhe tire a máscara a ela?
Queres dançar enquanto esperamos pela lua cheia?
Queres ressuscitar?
Queres? Ou ainda não morreste e a Fausta está só a embirrar contigo?
claro que já morri, quando nasci(pareço o pb). e saudades morri mas continuei perfilado a lutar pela vida.
morrer não é nada, é só distância e ausência e um imenso vazio. depois voltamos e nada aprendemos. não queiras experimentar fausta. é duro. nunca tiramos a máscara é ela que nos defende contra o mal.
Apaga-se
não se extingue.
Lavra a chama
Como o que o fogo-fátua encerra...
Macacos .... me mordam, se isto não e um carnatal "desnatado"!
Nascem e morrem sem darmos conta os mascarados da Serpente!
Fausta, apaga-te, sim,mas devagar! "não te estiques!" como diz o baal.
A morte nada é. "Apaga-se, mas não se extingue" como diz o Magno Jardim!
Eu... não digo nada... acho que já morri, mas "perfilada" e atenta à luta. À ronda... à roda... à roda ... das Serpentes. Até cair no adro... `"a espera da lua cheia".
Arlindo Coveiro é um pobre trabalhador explorado e mal pago...
â luta!
Apagas tudo ó Fausta! Até a "morte"!
Mafarricos!!
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