O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

natal - irmandade

viagem através de uma inscrição
a lápis em caxias

'encontramo-nos
nesta sala
setenta e dois camponeses
do couço
e de montemor.
sempre
sempre nos demos
como irmãos.

vocês devem continuar a fazer o mesmo'
mário castrim

2 comentários:

platero disse...

Parabens, BAAL,

pela escolha do poema
Votos de um Bom Natal

João de Castro Nunes disse...

Camponeses... ou campónios?!... JCN