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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
3 comentários:
Puro deslumbre, Luiza!
Álacre maravilha!
Ah, como me é doce e cara, e sobretudo aceitável e "desejantemente padecível" também, essa raiz de silente (e nisso, segredante) escuta, que nos inflama, incendeia e calcina o que em nós há ou haja nesse crisol em que infindos somos, para depositá-lo no athanor em nós vivente e, como fénix, renascermos em flor e fruto de espanto cada vez mais e mais extreme, na cada vez menos e menos dilusiva treva que em determinada super-abundância do mínimo (que bem conhecemos) nos vai iluminando ao máximo nessa tão doce quanto douta ignorância.
Saúdo a alma, irremediavelmente belíssima, que por tais tesouros é visitada... e admiro deslumbrado a boca sucinta que assim os diz!
Gratíssimo!
Deixei o fogo secreto, para além da "vida secreta" das palavras, em fogo, lá em cima. Mas nunca acima de ti, ou do que és na pura visão do fulgurante. Abraço fundíssimo.
Ourada sejas!
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