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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
8 comentários:
Acutilante, Luiza, o apelo à melhor vigia do olhar de ver.
Belíssima, essa circulação do sentido, que em si mesmo se demora, para melhor colher com aquela detença de acolher, de que fala Rilke.
Grato, pela pérola tão pura!
O que é escreveres isso?
O que é escreveres o que é escreveres isso?
que o tempo que eu demorei a ler seja o tempo da eternidade.
e que essa eternidade seja eu a demorar a ver, só porque os meus olhos olharam nos olhos dessa vista à minha frente.
Saber esperar pelo que se faz demorar... têm sido assim os meus dias.
Mas só agora, com esta frase, os meus dias ganham o verdadeiro sentido.
Nesse sentido e em todos os outros que me escapam ainda à vista... Obrigada, Luiza*
que demora nos mora?
Se nada esperares... nada te
de-mora...
Os olhos são a demora, sempre em atraso de ver.
Quem nos olhos se demora se enamora.
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