O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Apelo à guerra

Farto da paz, farto da luz, farto da farta de inclusões!

Sem fronteiras meu General! Uma guerra que nos una!

Apartaríamos a morte (própria forma de pensar),

Duraríamos do Sol à penumbra de razões!


Reflexo de guerra

Reflexos;

Formas limpas, ilusões.

Espelho-ferro da indústria.

Uma centena de canhões…

 

Fartos da paz, fartos da luz, fartos da falta de voz;

Uma caravela portuguesa, triste casca de nós!

- Que este mar patenteie ideias?

- É infinito ideal!

Perdido ao encontro de tudo!

Estou em crise Portugal!

4 comentários:

platero disse...

regresso em força
como era de esperar.
Parabens Portugal

Ana Margarida Esteves disse...

Parabens a todos nos, e que isto nos acorde do suave grilhao do "politicamente correcto" e dos nossos egos frageis e delicados.

Marta Rema disse...

com a faixa de gaza no estado em que está, fora o resto, armas é tudo o que não me apetece ver.

guvidu disse...

um poema infelizmente actual, e pertinente...

é um alerta à consciência singular, individual, colectiva, social, humanitária...o q queiram designar!