sábado, 31 de janeiro de 2009
"No meu nascimento [eterno] todas as coisas nasceram..."
“No meu nascimento [eterno] todas as coisas nasceram e eu fui causa de mim mesmo e de todas as coisas, e se eu o tivesse querido eu não seria, e todas as coisas não seriam, e, se eu não fosse, “Deus” também não seria. Que Deus seja “Deus”, disso eu sou uma causa; se eu não fosse, Deus não seria “Deus”” – Mestre Eckhart, Beati pauperes spiritu...
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10 comentários:
isto é a lembrança de tudo.
É verdade, Maísha. Porém, se constantemente o lembrássemos, lembrar-nos-íamos ou viveríamos na incandescência do eterno instante?
1,2,3,4
1,2,3,4
1,2,3,4
trrim trrim!
1,2,3,4
1,2,3,4
1,2,3,4
trrim, trrim!
Eis-me, eis tudo, eis!
... "o Primérrimo" e "Ultérrimo", de que "nada não" pode ser dito...
Eckhart é, por certo, "cúspide" e "abismo" do Ocidente do "Nada não-Nada"...!
.
Reparem! No segundo "trim trim" da máquina ocorreu um desvio em relação ao primeiro. Há uma vírgula, uma alteração no ritmo.
É verdade, o que uma ilusão consegue!
não são as multiplicidades pré-existentes? não é o uno uma amálgama de multiplicidades separadas e existentes por si, das quais retiramos uma ideia de unidade?
Somos diferentes e múltiplos e isso produz-noa a ideia de unidade (Deus/Uno).
Como pode haver diferentes sem uno e diferentes e uno sem algo que os não seja?
caro anónimo
a unidade é uma emanação virtual da diferença, a multidão de diferenças transmite-nos a ideia de unidade, este é, possivelmente,o rizoma deleuziano.
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