O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

bom natal

'a criação a partir de nada exprime o carácter não-divino, não essencial, isto é, a nulidade do mundo. o nada a partir do qual o mundo foi criado, é o seu próprio nada.'
l.feuerbach

estava tudo muito bem se não fosse a existência
à luta

2 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Ora aí está um bom exemplo... de uma condicional irreal! JCN

platero disse...

Gosto desta filosofia

mérito igual para quem a dá a conhecer.
O que vem do nada só em nada pode transformar-se. É isso?

abraço