sábado, 19 de janeiro de 2008
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
4 comentários:
Chamas-me pescador-demandante e é verdade... mas o que persigo não são seres vivos e sim a alma que desertámos no mais íntimo das brumas e das águas... Sim, sou tu mesma e todos os exilados no sortilégio do mundo, personifico a busca que em todos há sem que a saibam e a terrível solidão em que vivem e morrem, pontilhando a vastidão infinita... Sou a vossa saudade em busca de se matar e transcender... Ainda aqui e sempre estou, apenas revelado a olhos que vejam... Aqui, em Florianópolis, onde se invoca o Divino Espírito Santo, mas também em todos os recônditos mais secretos dos vossos corações... ó errantes na mais brumosa imensidão !
Reconheceis-me ? Reconheceis-vos ? Sobreviveis à fotografia-espelho da vossa tremenda condição !?...
Ah, solidão, divina e absoluta solidão, em ti se dilui toda a falsa companhia dos homens e do mundo !
Anónimo: sim, reconheço-vos na ideia e no nome; e a mim (embora, por vezes, mais no nome que na ideia).
Todas as imagens têm o poder de calar as palavras. Esta fotografia é o rosto do silêncio!
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