quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
O amor em Beirute
O amor em Beirute é Indignado!
Nós somos Beirute, em casacos de cabedal!
Oiço-te ranger os dentes, quando gostas da prisão!
Guerras frias, seduzem esse teu ouvido animal.
Como ser salvo, meu amor... de chaves na mão?!
Digo angústia, dizes salta;
digo medo, dizes despe-te!
Peço-te por favor e dizes...
ternamente, minha querida!
As palavras adoçam-te os lábios!
Esses mesmos lábios revoltados...
E eu rio-me, quando te espreito
pela noite, já embriagado,
por te ver assim, doido, cansado,
parido ao contrário!...
O amor, em Beirute, é insubmisso.
Nós somos Beirute, em casacos de cabedal!
Oiço-te ranger os dentes, quando gostas da prisão!
Guerras frias, seduzem esse teu ouvido animal.
Como ser salvo, meu amor... de chaves na mão?!
Digo angústia, dizes salta;
digo medo, dizes despe-te!
Peço-te por favor e dizes...
ternamente, minha querida!
As palavras adoçam-te os lábios!
Esses mesmos lábios revoltados...
E eu rio-me, quando te espreito
pela noite, já embriagado,
por te ver assim, doido, cansado,
parido ao contrário!...
O amor, em Beirute, é insubmisso.
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2 comentários:
Paridos ao contrário é o que precisávamos todos de ser !... Excelente imagem !
Bom texto. Não posso deixar de recordar o "Amor Louco", de Breton... O verdadeiro amor é sempre insubmisso !
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