sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O balbuciar das águas
tímpanos de prantos antigos
na pele da tarde
o longe goteja no outro lado da parede
com que o silêncio se faz escuta de homem
o mundo a soltar-se e a regressar à frescura
da fonte
já só sede e esquecimento
espiralada
a perder-se de ser
os calafrios são pegadas de inquietação
nos cabelos da despedida
das máscaras e dos medos
das dores e dos segredos
do frio
e da queda que se antecipa no depois
mesmo a vertigem
é um querer ainda
um traço na negação altiva do espaço
há que rasgar o dentro e o fora
o sangue do princípio
bebido
com a boca
o nariz
os olhos
em amálgama
para nada
sem então
até que não
tímpanos de prantos antigos
na pele da tarde
o longe goteja no outro lado da parede
com que o silêncio se faz escuta de homem
o mundo a soltar-se e a regressar à frescura
da fonte
já só sede e esquecimento
espiralada
a perder-se de ser
os calafrios são pegadas de inquietação
nos cabelos da despedida
das máscaras e dos medos
das dores e dos segredos
do frio
e da queda que se antecipa no depois
mesmo a vertigem
é um querer ainda
um traço na negação altiva do espaço
há que rasgar o dentro e o fora
o sangue do princípio
bebido
com a boca
o nariz
os olhos
em amálgama
para nada
sem então
até que não
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