quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
6 comentários:
o que propõe fazer com tanto "santo"?
Um abraço
O tempo... o dirá! Tem algum... alvitre?!... JCN
Alvitro... um poema que relacione a silente indiferença para com a arte (seja de que tipo for), grave, quase benévola, que mais não é que uma manifestação legítima da morte de toda uma crença...
Uffa! :)
Peço-lhe a si, em soneto camoneano, porque pela minha mão, nem quadras, nem tercetos, nem as melhores redondilhas algum dia me visitaram.
Ao artífice a melhor matéria-prima, repleta de espírito e de sabedoria em potência tal como o mármore não talhado é rico em escultura.
Grato, João.
Abraço
Espírito... não lhe falta, caro Amigo: espírito e humor! Abaixo os taciturnos... fariseus e sua "silente indiferença"! Não posso!... JCN
Garto Rui, pelo belo poema, e grato também à casa em que ele floriu.
Enviar um comentário