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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
é interresante a parecença com o plano de imanência e o o fluxo vital. espinosa e deleuze, segundo algumas opiniões, sofrem influências da filosofia oriental.
é preciso não esquecer que tudo está em tudo.
e nada está em tudo...
gostava de ler espinosa... alguma obra que recomendes?
claro... a ética, a obra que nunca terminamos de ler, reler e de 'tresler'.
uma verdadeira obra em aberto.
acabo de visitar, aqui perto de mim. em Mora, um equipamento chamado Fluviário - único na Europa e nada frequente em todo o Mundo-
alguns ecosistemas fluviais, com destaque natural para os peixes.
Tem tb um casal de lontras, à semelhança do Oceanário de Lisboa, anacondas - cobras aquáticas da região amozonica,sapos e salamandras
alguns deles em vias de extinção.
interessante é como aquela bicharada toda ganhou "consciência"
de que os visitantes são puramente inofensivos ou estão separados por BARREIRAS que os põem a coberto de suas eventuais tentativas de os molestar.
As próprias mitológicas piranhas
parecem acariciar os dedos das criancinhas que inocentemente as procuram como aos mais inofensivos peixinhos de rio com que estão familiarizadas.
As lontras saltam dos abrigos para mergulhar num lago e posar para o fotógrafo que mora em cada visitante. Estas sorriem mesmo após o seu trabalho de modelos.
Para dizer o quê? que o mais agressivo, perigoso dos animais selvagens o é muito menos do que nós próprios seres humanos. Predadores dos predadores
Como o nosso mundo carece desta visão, mesmo que não seja a minha!... Este panpsiquismo está muito presente na poesia e filosofia portuguesas, sobretudo em Antero, Junqueiro, Pascoaes.
A terrível violência da não-violência...
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