O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 25 de maio de 2009

praxis

.da existência

o medo cerca-nos esse medo tem um nome, biopoder. o estado actualizou os tentáculos 'polvolares' que asfixiavam sartre.

.da necessidade

a revolta quotidiana é a unica solução. é emergente fazer da atitude diária uma práxis revolucionária

6 comentários:

patheaps disse...

.do ser

faço tuas as minhas palavras uo ares oa oiratnoc

scules disse...

caga-te no estado e desrevolta-te.

guvidu disse...

Baal, acreditas q de manhã já postei 2 comentáruios e nenhum ficou? (falha do servidor)

Eu concordo que diariamente devamos ser revolucionários mas resta saber como...A minha via, é a da compassividade, auto-controlo e paciência pois, a meu ver, enriquecem a perspectiva que temos do 'outro', não o reduzindo à maneira sartriana (pk afirma que 'a minha liberdade acaba onde começa oa do outro').

Baal, explica-me lá melhor isso do biopoder, eu até 'googlei' sobre isso mas fiquei um pouco confusa quanto ao enquadramento nas tuas palavras.

Abraço e sorriso

baal disse...

fragmentus,
espero que não tenha sido para examinar, de qualquer das formas poderia explicar tratar-se de um conceito nómada deleuziano, ou de um simples fluxo, mas não,
a ideia é que no estado actual não existe separação entre zôê e bios para explicitar cito foucault 'durante milénios, o homem foi sempre o que era para aristóteles: um animal vivo e além disso, capaz de existência política; o homem moderno é um animal e cuja política está em questão a sua vida de ser vivo'
em todos os lugares não é só a nossa vida política (bios) que está em causa, mas também a vida nua (zoé), esta é uma sociedade de controlo, podemos não o sentir fisicamente, mas a nossa vida e liberdade é constantemente cerceada, é o estado disciplanar na sua fase posterior, sem te aperceberes és o que o bio poder decide.
em relação a sartre , no fim da vida dizia que os tentáculos da sociedade o oprimiam e asfixiavam, por outro lado sempre defendeu que a liberdade de opção era sempre tua, tornando por isso a liberdade numa condenação.
um pouco confuso? a escrever directamente não é fácil
obrigado pela conversa de sábado.
ps. não tem piada por uma pessoa a tentar pensar a estas horas.

obrigado pela conversa de sábado
abraço e cara zangada pelo trabalho de pensar

baal disse...

a cara como é evidente não está zangada, podes encontrar muita informação em 4shared abecedário de gilles deleuze, possivelmente já conheces.
abraço e cara sorridente

Anónimo disse...

(cara ensonada pk são 7h27)

"ideia é que no estado actual não existe separação entre zôê e bios para explicitar cito foucault 'durante milénios, o homem foi sempre o que era para aristóteles: um animal vivo e além disso, capaz de existência política; o homem moderno é um animal e cuja política está em questão a sua vida de ser vivo" - mt verdadeiro, Baal!!!

prometo posteriormente rever, e aprtofundar, o pouco q sei ;) - é a 'pica' do aprender e por aqui "serpentear"

nada a agradecer, Baal, é um prazer comunicar ctg :) bj e dia feliz