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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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7 comentários:
Aqui o Jardineiro são os teus olhos e o teu coração. É lá que habita a centelha do divino de que falam os místicos e os "hereges"...
Um grande beijo, Platero.
PS. Dava-te um abracinho, mas com este calor que já se sente aqui!...
Li uma outra vez e gostei... Voltei. Já sei o que me chamou. Foi uma imagem...
Posso dizer, e não erro que o jardineiro do que aqui está és tu, Platero, o poeta a vibrar na imagem criada. Apesar de em "fiapos". Uma bela imagem: "uma chita celeste que se esfiapa/ quando o sol aperta". Volto a perguntar, devolvendo-te a pergunta: "e o Jardineiro quem é?"
São tão imanentistas, os poetas...
...transcendes e transcendes-nos, Anónimo!
Vê a coisa como o que é...
saudades
as flores são naturais,como a chuva e o vento e a necessidade de beber, e o estar contente ou triste, e o não haver certezas - antes dúvidas de tudo.
são efémeras de facto. Como as flores dos cactos. muitas não duram mais do que o próprio dia em que nasceram.
Estas às vezes aparecem nas cidades, junto aos fios dos passeios, entre dois cubos de granito da calçada e protegidas pela muralha vertical da peça que separa o passeio da Rua.
Mas, sobretudo nas cidades, quem daria pela sua insignificante forma de existir. Quem vem do seu emprego - onde trabalhou matérias importantes para a Direcção Geral, para a região, quiçá para o país, quem, mesmo que as visse, perderia um minuto a contemplá-las?
Miseravelmente não sei como se chamam. Peço-lhes perdão por isso.
Beijoca para ti
"Somos todos como jardineiros que foram chamados para mondar as ervas daninhas dos nossos individuais jadins mentais para que estes possam florir. O processo de arrancar as ervas daninhas consiste em substituir gradualmente os nossos padrões inconscientes de pensamentos e comportamentos por novos e mais benignos padrões que expressem os mais altos poderes e virtudes de Iluminação."
Shri Sivánanda
Que bela Primavera por aí anda! Em todas as frestas, arestas, planicies, longuras e no seu coração!
eu não resisto às flores do Platero...linda foto, excelente indagação.
e respondo q somos tal como pólen disperso na brisa, fragmentus de pétalas, cálices ou sépalas q necessitam de Amor para se fortaleceram!
um bem-haja a si e à SauddsdoFuturo q tão belo jardim tenho de revisitar, atentamente. :)
Namastê
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