terça-feira, 21 de abril de 2009
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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9 comentários:
Adoro fotos a preto e branco. Não sei porquê, mas as fotos a preto e branco dizem-me sempre muito mais a respeito do que é visto e de quem vê. Estas estão lindíssimas.
obrigada Madalena
cor influencia-nos de alguma forma...
o preto e o branco quando se fundem na fotografia, dizem-me sempre muito mais, tal como também disse.
e eu também "não sei explicar porquê"
:)
beijo
e boa noite
" (...) fotos a preto e branco dizem-me sempre muito mais a respeito do que é visto e de quem vê."
Não é à toa que temos a cor que temos. Tenta saber mais sobre nós e verás porquê …
Gosto muito, especialmente da primeira.
Essa primeira foto é no Cais do Sodré?
Agradecida pela aprendizagem, Corvos de Odin
"Os corvos de Odin, Munin e Hugin, que voavam pelo Mundo para lhe dar notícias deste, simbolizam aquilo que concretiza o esplendor e a decadência de cada vida humana: a capacidade de que o Homem tem em rememorar e pensar sob as cinzas das reminiscências. Munin (ou a Memória) e Hugin (ou o Pensamento) são dois corvos que perpetuam, num plano que não é atingido por qualquer um, a essência humana. Não têm um sentido agourento, conforme a Igreja Católica quis um dia crer, mas um sentido mágico e metafísico — iniciático aliás. Os dois corvos de Odin são o lado místico (por conseguinte, quase insondável) dos Homens."
Olá,
Nuno Maltez
Foram tiradas na baixa, por entre recortes, aqui e ali.
Tão perto e tão longe. Hoje, e novamente não sei porquê, sinto-me profundamente feliz. E vim rever estas fotografias...
Abraço,
Madalena
:)
se feliz, e vir re(ver) as fotografias,
é uma rede de bem-estar a fluir desse lado.
Beijo
Boa noite
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