sexta-feira, 24 de abril de 2009
Conhecimento Transcendente
"A forma é vazia; a vacuidade também é forma.
A vacuidade não é senão forma; a forma não é senão vacuidade."
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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5 comentários:
Ana,
gostei muito deste seu post.
Obrigada pela partilha*
Ana, Nova Iorque parece ser a experiencia disto, mas sem amor e compaixao algum... Tudo sao bolas de sabao, mas rentaveis. Todavia e uma cidade maravilhosa.
Lamento a falta de acentos.
Gosto de escutar nas formas a vacuidade.
Uma noite feliz, Ana.
Agradeço em primeiro lugar à Madalena que pelo seu belo texto chamou esta citação.
O que nos atrai na forma não será o potencial do estilhaço, a potência da pulverização e o que isso nos ensina? A inutilidade última das mãos como instrumento de aprisionamento de uma faceta do real; a brevidade da existência; afagar sem prender...Afinal, tudo sempre é uma bola de sabão.
Destruir, por vezes, é tão fundamental como criar. Agora lembrei-me de Santa Rita Pintor que para mim encarna a perfeição artística, o círculo perfeito, a experiência profunda da finidade da forma e o infinito que se esconde involuntariamente invisível na cinza de tudo. Mas esta é a minha interpretação das intenções de Guilherme Santa Rita...
Sereia,
Os pés também são barbatanas. As barbatanas não são senão pés ...Obrigada por tudo quanto não pude, ou não soube como agradecer.
Amigo Quebra Bilhas,
espero que a Ode triunfe!
Não te esqueças de ir ao MoMA ver os nenúfares de Monet e depois regala-te com o resto.
Luíza,
se pessoa há, que eu pressinta que, além de escutar a vacuidade nas formas, consegue ver o cortejo das formas na vacuidade, és tu. Sonhos felizes!
Ana, pois e para la que vou agora mesmo! O Metropolitan e descomunal e a Neue Galerie uma preciosidade. Perdi por dias uma exposicao sobre influencias orientais na arte americana contemporanea, no Guggenheim.
Nova Iorque e optima para os museus e a boa vida.
Obrigado pela alcunha de Quebra-Bilhas. E o nome de um restaurante optimo, mas acho que tem mais a ver com o Santo Antonio. Tambem pela ambiguidade...
Beijinhos-Bolas de sabao
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