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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
6 comentários:
deves mesmo. e eu também
E eu também!
A Pedra Formosa (de Briteiros)
Chama-se a Pedra Formosa,
não porque seja bonita
(porquanto o é qualquer pedra,
mesmo que não esculpida),
mas porque, diante dela,
se despojavam os homens
de seu ter e mais que ter
e o de mandar em que somem;
de tudo se despojando
de ilusões se despojavam,
e, por já não serem nada,
dentro deles Deus brilhava.
- Agostinho da Silva, Vida Conversável, Assírio & Alvim, 1994, p. 79
Para conhecer a Pedra Formosa de Briteiros, ver http://sarmento.weblog.com.pt/arquivo/2006/01/tesouros_sarmen.html; http://www.csarmento.uminho.pt/nephl_321_visita.asp
Existem duas uma que se mantém in situ no Castro e outra exposta no Museu da Cultura Castreja(penso ser esta a que Agostinho da Silva se refere...)
Grande Agostinho! Há 15 anos partiste para nunca nos deixares!
Grande colóquio sobre Agostinho da Silva!
Caro D.H.
venho cheia de gratidão dizer-lhe que muito agradeço a narrativa e a sua beleza...a sua imensa grandeza que se dirige aos homens que escutam com a alma livre e despojada o que vem do reino do sonho.
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