sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
O que em ti nasce e morre
O que em ti nasce e morre és tu, não o sem ti de ti, vasto e incriado como o espaço. É nisso que aquilo a que falsamente chamas eu e mundo reside, mera ilusão de óptica, mera distracção da sabedoria travestida de mente, de-mente.
Essa distracção é toda a história do universo, dos mundos, de todos e cada um dos seres, deuses incluídos. A tua história. A história do grande fazer de conta. O grande mito da realidade.
Essa distracção é toda a história do universo, dos mundos, de todos e cada um dos seres, deuses incluídos. A tua história. A história do grande fazer de conta. O grande mito da realidade.
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4 comentários:
Quem poderá suportar que a realidade seja um mito ? Sobretudo a "sua" realidade !? Quem poderá ver que o ser é ilusão ? Que proposta inumana aqui serpenteia ?
Sim, que serpente é esta ? A que tenta Adão-Eva para a queda ou a que lhes abre os olhos ? A dos ortodoxos ou a dos gnósticos ? Ou as duas ? Ou nenhuma ?
Porque não apenas serpente ? Eu mesma, da pele de mim própria eternamente evadida !... Eu mesma, a tua mais funda intimidade, de si e de ti maravilhosamente ignota, ó tu que pisando-me me libertas e te esmagas !
Parece que por aqui desperta aquela serpente que se enrosca nas sete colinas de Lisboa... Aquela que em "Línguas de Fogo" a tudo e ao próprio leitor devora...
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