sábado, 5 de janeiro de 2008
Ao princípio
vêm aladas
labaredas de ter sido
súplicas sem nexo
máscaras de quem nunca foi
e o sem reverso de me querer
incinera-se de silêncio
ao rubro
e sem ser
é penumbra e carne em flor
é som que beija as coisas
com a sofreguidão dos amantes
que vão partir
é a quietação dos gritos
suplicas e garras
dos que sofrem as dores
da renúncia que há em ter olhos abertos
para fora
No princípio
a maresia traz o roçar das mãos urgentes
dos poetas das vagas
que morreram plenos de mar
abraçados pela virgem
que chora
a derrota dos vendavais
que levantam sonhos de velas em susto
e levam sem remorso
os que a sonhar se julgaram párias da terra
para lá do horizonte
do porto prometido
no princípio
na despedida
minha alma é a visão que se cala
e se entrega à plenitude
não sendo
búzio de chamar os distantes
de anunciar a guerra aos desvalidos
de trazer a escuta
aos viandantes
resumo do sem fim
que se desmentiu em mim
por eras sem conta
vêm aladas
labaredas de ter sido
súplicas sem nexo
máscaras de quem nunca foi
e o sem reverso de me querer
incinera-se de silêncio
ao rubro
e sem ser
é penumbra e carne em flor
é som que beija as coisas
com a sofreguidão dos amantes
que vão partir
é a quietação dos gritos
suplicas e garras
dos que sofrem as dores
da renúncia que há em ter olhos abertos
para fora
No princípio
a maresia traz o roçar das mãos urgentes
dos poetas das vagas
que morreram plenos de mar
abraçados pela virgem
que chora
a derrota dos vendavais
que levantam sonhos de velas em susto
e levam sem remorso
os que a sonhar se julgaram párias da terra
para lá do horizonte
do porto prometido
no princípio
na despedida
minha alma é a visão que se cala
e se entrega à plenitude
não sendo
búzio de chamar os distantes
de anunciar a guerra aos desvalidos
de trazer a escuta
aos viandantes
resumo do sem fim
que se desmentiu em mim
por eras sem conta
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