Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
6 comentários:
espectacular!
grata :)
UAU!!!
Adorei este, Soantes!
" tous les voyages sont le début d'un retour aux sources.un retour aux sources est le début de tous les voyages."
Al Berto
"...embarcar, embarcar sempre, acreditando cada vez menos nos portos de chegada"; "não me tentam nada as estradas que vão de um porto a outro, de que sabemos à partida a quilometragem e a direcção; tentam-me as estradas que não vão dar a nenhum ponto"; "embarcar num navio que nunca chegará, rumar por mapa e bússola ou goniómetro para o porto que não existe…"
Agostinho Da Silva
A "arte da fuga" do poeta...
De que foge ele...?
(De si mesmo não foge, que não logra furtar-se a si: o poeta está preso pela boca ao anzol da palavra...)
Foge? Ou foge-lhe o "real"?
O "saudir" (a ver-se fora da água) consuma o seu destino...
(para um olhar coxo, como o meu: desta gostei, Francisco!... e das outras também... se bem que, ao falar, desde logo "matei" a foto no que, nela, ela diz sem precisar do meu palavrio...)
Para onde foge o poeta?
Para um lugar longe das palavras?!
Ou,também na bagagem, os livros levam papel e tinta em palavras, entre continentes abraçados e o mar a unir, en vez de separar?!
Um beijo, Francisco
Adorei o título da foto e as citações do Al Berto e de Agostinho da Silva sobre as viagens, um tema que me é muito caro. Obrigada a todos!
Para mim o poeta foge quando o confundem com um insecto que pode ser preso em esferovite com um alfinete... :) E lá vai ele...
Enviar um comentário