quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Karl Jenkins: Adiemus
Adiemus não é cantada em nenhuma língua. As palavras são simples sílabas, inventadas por Karl Jenkins, o compositor. Foram escolhidas para que o ouvinte se consiga concentrar exclusivamente no som e timbre da voz. O som destas sílabas permite que a voz funcione como um mero instrumento. Além disso, quando as canto, sinto alegria. Ora experimentem!
Ariadiamus late ariadiamus da
ari a natus late adua
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a
Ariadiamus late ariadiamus da
ari a natus late adua
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
****
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
---
a-ri-a-di-a-mus la-te
a-ri-a-di-a-mus da
a-i-a na-tus la-te a-du-a.
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a.
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
ya-ka-ma ya-ma-ya-ka-ya me-ma
a-ya-coo-ah-eh mena
ya-ka-ma ya-ma-ya-ka-ya me-ma
a-ya-coo-ah-eh mena
ya----ka--ma me--ah
a-ya-coo-ah-eh mena
ya----ka--ma me--ah
Ariadiamus late ariadiamus da
ari a natus late adua
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a
Ariadiamus late ariadiamus da
ari a natus late adua
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
****
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
---
a-ri-a-di-a-mus la-te
a-ri-a-di-a-mus da
a-i-a na-tus la-te a-du-a.
A-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te
a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a.
A-na-ma-na coo-le ra-we
a-na-ma-na coo-le ra
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la...
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la........
ah-ya-doo-ah-eh
a-na-ma-na coo-le ra-we a-ka-la.....
a-ya-doo-ah-eh...
a-ya doo a-ye
a-ya doo a-ye
ya-ka-ma ya-ma-ya-ka-ya me-ma
a-ya-coo-ah-eh mena
ya-ka-ma ya-ma-ya-ka-ya me-ma
a-ya-coo-ah-eh mena
ya----ka--ma me--ah
a-ya-coo-ah-eh mena
ya----ka--ma me--ah
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13 comentários:
aqui nao ha limite para a estupidez?
Não sei o que é limite... mas também... não sei o que é estupidez... o que é isso?
Foi boa a lembrança de trazer "Adiemus".
Já Wagner via (e outros antes dele, que eu porventura desconheço) a voz humana como mais um instrumento, num âmbito mais lato da orquestra, retirando aos actores cantores a dimensão antropocentrada da "virtuose", e de um apelo mais centrado no emotivo, que tanto caracteriza a ópera italiana.
Em Wagner, há uma como transcensão musical do teatro grego, ampliando o coro à dimensão da orquestra e devolvendo ao "actor" a "máscara" da pura voz num rosto inexpressivo, e fazendo da tensão dramática exaurida até às extremadas pulsões do trágico e do sublime.
Para alguém que não conheça a língua alemã, a tessitura frásica da voz é em quase tudo semelhante a este "a-ra-va-re tu-e va-te la-te-a", menos no não tão repetitivo.
Mas, ainda o repetitivo, tem poder litânico e quase mântrico.
A palavra destituída de significado, que não de sentido, que sempre assume, é extremamente afim das lengalengas das crianças, e de seu poder incantatório e relaxante.
Há sempre quem, face ao insólito ou ao inesperado, tome por estupidez, o que é apenas limitação sua própria, de sujeito: quanto a isso, nada há a fazer, se o próprio nada fizer...!
Postei o Adiemus aqui, exactamente porque me lembrei de um seu post anterior sobre esse assunto, Lapdrey. E hoje, fez-me todo o sentido, com esta música.
Excelente!
Nessa desapropriação, um sem número de possíveis emoções transparecem e nós, presos ainda a tudo-o-que-tem-de-ter-significado.
Brilhante partilha Madalena, e pela partilha aqui deixo mais uns *Cliques, especialmente o primeiro.
Kongar-ol Ondar
Rakim
tenore monte bannitu
Desejo-vos uma boa noite. Excelente!
Ah, Vergilio, nem sabes o que aqui trouxeste à "colação"!
"Overtoning" é um daqueles fortíssimos e abísmicos veios por que se me "deslaça" a mais "amarrada" contextura da alma.
Nesse "exercício" de quase modulação com as "vibrações" harmónicas e melódicas das cordas que subjazem ao cosmos na sua mais transversal "primordialidade" e "actualidade" não-localizada, me actualizo no mais remota origem e no mais instante agora do Sempre que a tudo perdura.
Deixo aqui também, se me é permitido, umas pequenas contribuições quanto a isto de "overtone":
Cantor mongol de “overtoning”: http://www.youtube.com/watch?v=HwANedEkqaY
Rollin Rachele: http://www.youtube.com/watch?v=JbzaKKfvBo4
Belíssimo!
Grande abraço para vós!
HOJE, 1 DE MARÇO, ESTE É AINDA O ÚLTIMO POST Q CONSIGO VER...ALGO ANDA FREMENTE NO REINO DA SERPENTE!
Grata à Madalena, ao Vergílio e ao Lapdrey pelos sons que aqui deixaram. Gostei.
E, Tamborim, a Serpente continua a fazer caminho ... ...
Melhor que esse lixo musical chamado funk, que nem se compara ao funk original,de origem americana. Esse funk é uma lama para a alma.
Estagnação evolutiva mesmo.
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