O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Identidade

Ó vil criatura
de vãs fantasias,
vives socialmente
no “plasma amorfo das sensações”.
Descontraído.
Habituado.

Mas nada criaste!
Absorveste,
as normas e os comportamentos
que a sociedade te deu
ou impôs.

Então,
como sabes que és?
Onde está o teu Eu?

in Metafísica [Poética]

2 comentários:

rmf disse...

Meanness works reveal themselves in common ways,
different paths and always nowhere and none can achieve
inland steps of ancient void.
These void, just void, white straps strapping self motivating prepositions are the purpose of these words, without meaning.

Words themselves solve nothing.

And live.

Still, always the same.

Gods, in a million square miles spread their sheets and rap us all with millions of lost explanations to solve nothing.

Not dimensional, infinite landscapes, single mountain-sea silhouettes indulge our

“meanless selves” from this point to those lost borders.

The limits of mankind.

Meaning “True Existence”, which has no meaning in evolution.

Reasonable explanations, quicker faster scholarships imprint fast understanding

in a singular attempt to self-condition of understanding,

something that ever would be explained.

Our motivations, fast look around.

What can you see?

“Meanless” facts, short episodes, poor events,
spiritual full-emptiness…
Deep thoughts don’t mean, don’t ever should they be understandable,
shouldn’t they be analysable?

No.

Even a brilliant mind can’t/don’t explain the true meaning of brilliant mind; like a fool who don’t understand the vile symptom of the leading form, (to) be fool.

"Just is" a verb.

Mustn’t we be frightened with our incapacity to think?
Pardon…
Je veux dire que tu me connais bien.
Tu, ne me connais bien mieux que moi-même, pardon...
Au revoir…

qui commence à devenir bien plus grande q’un jour,

cette jour qui viens seulement après minuit.
Pardon, quelle image à choisir ?
Elle est immense,

elle est plus grand que tous ce monde ou je ne me sent perdu,
et où l’on ne me connais pas.
Et maintenant,
je veux attendre par mon pardon.

Anónimo disse...

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