segunda-feira, 6 de outubro de 2008
quem não puder ser eterno
que seja terno
que a ternura é um pouco mais que eternidade
é saber que na entrega mais pura
há muito mais que claridade
há todo o mundo a arder e a desfazer-se ao vento
não mais que um lamento de saudade
o querer durar para lá da brevidade
com que tudo se dá sem recusa
venha a noite
e depois o dia
e o que não vem com o haver dia e noite
e a torrente confusa
de acordar e não acordar e recordar
tudo encostado à insone quietude do esquecimento
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2 comentários:
Hoje acordei para te aplaudir de pé!
Dizer lindo é muito pouco perto do magna destas palavras.
Amei muitíssimo!
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