O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Criação “revolucionária”?





“If we look closely at the work of Theotokopoulos we will see that his art contains all those elements which, in painting, have been defined by the experts as revolutionary, producing creative movements. In creation however, as in the case of the cosmos or universe, such things do not essentially exist. Whatever has come into creation within the universe is, simply, what it is, governed of course by it’s own laws.

Therefore in art, when creating, one has to be accurate about one’s statement or position as is possible. This then presupposes that the artist, having become conscious of the cosmic law to whatever degree, has in turn reached the point of identifying himself to it. I also believe that whoever succeeds in achieving this will remain forever a person ripe and in season. ”

Vangelis

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