Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
Há dias atrás os Estados Unidos retiraram a China da lista dos países que violam os direitos humanos. A cobardíssima Europa nem abre a boca, faz um amén... A grande revolução global de consciência para a qual estamos todos a trabalhar, a única coisa já a dar dar sentido a esta nossa existência, depende simplesmente só disto: a economia norte-americana. O anúncio da sua morte é o anúncio da nossa liberdade, ou seja, da nossa responsabilidade, da nossa missão de instalarmos no planeta uma paradigma civilizacional absolutamente novo. Por isso, diariamente, ao ler as notícias, aprecebo-me de que há um assunto do qual todos os outros dependem: a crise económica nos Estados Unidos. É um boa notícia que haja essa crise, é uma boa notícia que o dólar e a bolsa estejam em queda, é uma boa notícia que o petróleo fique cada vez mais caro. É uma excelente notícias que um mega-banco se veja forçado a pedir ajuda à Reserva Federal. Quanto mais negra for essa crise, melhores são as notícias, mais próximos estamos dos nossos objectivos a curto prazo. Se é possível haver desejos legítimos, pois o meu maior desejo agora é este e só este: o "crash" económico, a bancarrota, as mega-empresas a falirem umas atrás das outras. Nunca poderá haver uma mudança de consciência a nível planetário enquanto um determinado modelo de vida (aquele que já todos sabemos) não for posto REALMENTE em causa. Só quando uma maioria de humanos se vir confrontada com um "apertão" econónico fortíssimo e irremediável, só aí essa maioria irá ceder. Até lá, vão fazer de tudo pela manutenção do planeta tal como está, custe o que custar (e por isso os Estados Unidos podem retirar a China da tal lista, com uma silenciosa aprovação geral...). Desiludam-se os que acham que é possível uma mudança económica "a bem". Não é! Equanto não formos obrigados a reduzir o uso do telemóvel (ou mesmo a deixá-lo em casa porque a Vodafone faliu), a deixar o carrinho em casa e apanhar o autocarro porque não há gasolina nem dinheiro para ela, a fazer uma viagem de três dias num navio de carga em vez de duas horas num avião confortável. Enquanto não se der um confronto deste género, a maioria que acha que "vive bem" irá aprovar, mesmo cobarde e
silencisamente, o que for preciso para continuar a "viver bem". Quando tivermos todos que contar tostões, aí sim, vamos ver muita solidariedade planetária, e com ela um novo equilíbrio económico, mas sobretudo uma nova cultura.
É isso, caro João ! É isso, sem tirar nem pôr !
E uma grande privilegio o de estar a viver essa hora terrivel e grandiosa, tao prenhe de possibilidades, dentro dos proprios Estados Unidos.
O "Financial Times" preve um descalabro da industria petrolifera para 2012, o mesmo ano que os Maias previam como sendo o da Grande Transformacao.
A Grande Hora aproxima-se:)!
Um abraco de Manchester, Inglaterra, onde estou ate Quinta-feira a assistir a uma conferencia,
A
o joão resumiu bem. e os que não souberem nadar...
2012... um ano muito numinoso, sem dúvida alguma! parece que vamos ser todos postos à prova, e quem não souber nadar...
Já está aí, João! A crise económica e tudo o mais...
Mas haverá mesmo uma mudança?
Cultural, ética, económica...?!!
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