quinta-feira, 13 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
6 comentários:
O Fernando Pessoa ao colo de Santo Antonio.
Quem e o autor dessa obra-prima?
ja agora, que tal aumentar essa fotografia, fazer um cartaz daqueles com um pau para segurar como se faz para as manifs e irmos com ela todos contentes para as Marchas de Santo Antonio em Lisboa:-D?
Fernandinho, Fernandinho...
se tu soubesses...
Escreverias uma quadra:
Ó meu rico Santo António
Ó santinho meu irmão
Esta gente do "demónio"
Prega comigo no chão.
desculpem a rima...
:))))))
belo sentido de humor álvaro!
ana, não me recordo do nome do artista, mas está fantástico!
E realmente uma escultura deliciosa;-) ...
Santo António de Lisboa
Nascemos no mesmo dia
Levas ao colo o Pessoa
E a pessoa nem sabia.
Da cor do barro pintado
Tenho o meu coraçãozinho
Levas-me o corpo no barro
E eu no barro levo o vinho.
Se Lisboa imaginasse
O cortejo que aí vinha
Deitava do céu abaixo
Uma chuva lavadinha
De quadras tantas que fiz
Nenhuma floriu no vaso
António, o que é que me diz
- Será agora que eu caso?
Agora uma do próprio (Pessoa)
«O moinho de café
Mói grão e faz dele pó.
O pó que a minh'alma é
Moeu quem me deixa só.
:) para a colecção
Gostei muito da estatueta, Joana. Fernando Pessoa é menino no dia de Santo António...
Enviar um comentário