quinta-feira, 13 de março de 2008
Sobre o apego e a fruição da realidade
Muito neste blogue se tem falado do apego.
Supostamente é uma coisa má.
Pergunta-se: como viver sem apego?
Respondo que não sei mas que, para que vivamos desapegados, teremos de viver desapegados da ideia do desapego, caso contrário estaremos apegados a ela e perguntaremos, a cada passo que dermos: estarei apegado?
A solução não é viver com a ideia do desapego na cabeça mas, penso, viver sem ideia alguma pré-concebida na cabeça.
Fruir o tal sabor, que é saber, da realidade que não é "realidade" mas algo indizível.
Supostamente é uma coisa má.
Pergunta-se: como viver sem apego?
Respondo que não sei mas que, para que vivamos desapegados, teremos de viver desapegados da ideia do desapego, caso contrário estaremos apegados a ela e perguntaremos, a cada passo que dermos: estarei apegado?
A solução não é viver com a ideia do desapego na cabeça mas, penso, viver sem ideia alguma pré-concebida na cabeça.
Fruir o tal sabor, que é saber, da realidade que não é "realidade" mas algo indizível.
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3 comentários:
É isso. Desapegar-se de tudo inclui o próprio desapego. Por isso renúncia e aceitação total coincidem. Dessubjectivemos: deixemos ser o que não tem nome.
Anónimo
Camélia
Será que é possivel conseguirmos chegar totalmente a esse estádio?
Somos seres que precisamos de viver em sociedade, como anular totalmente o desapego...
Cada ser tem sempre algo que o distingue do seu semelhante por isso é unico, ou então seriamos todos homógeneos, sem identidade.
Felizmente que a cada ser humano é lhe doado um nome à nasçenca que deve ser sempre estimado ao longo da nossa existência efémera.wm
Ah, que prazer não ter ser nem ter nome ! Como deve ser chato pensar que se tem isso tudo !...
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