O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 10 de março de 2010

existimos?

não sei. se fosse americano e jovem pensava nasci para quê? para matar outros?chatice. pois é pá os outros são o inimigo. e eu sou parvo. conversa de parvoeira.

armas para o povo. só ele as sabe guardar (utilizar).

fausta, medinho? ensino para despedida 'quem tem medo compra um cão' mas pareces uma mulher de gatos.

5 comentários:

Anónimo disse...

Medinho? Não me faças rir.
Gatos. Sem dúvida.

Estou atolada em trabalho, por isso não tenho muito tempo para conversas da treta. Sou operária febril - coisa essencial. Não há espaço para acessórios.

Anónimo disse...

Neste momento, o olho é só no burro.

baal disse...

todos somos operários ´febris´mas a minha febre é revolucionária.

e já agora há espaço para assessores?
nunca te esqueças fausta... o burro é sempre o patrão

Anónimo disse...

Afinal, por que lutas tanto? Convence-me lá a dar importância ao acessório.
E o patrão não é burro...

baal disse...

luto por ti. e fausta ainda está para nascer um patrão que não seja burro. andas com medinho, parece que o teu patrão é o fascista do belmiro. matei deus só resta a luta. o acessório é o molecular (o momento perfeito camusiano) o molar é o patrão. um um punho cerrado vale mais que o poder.