terça-feira, 2 de março de 2010
"Manter-se numa extrema presença,
numa vigília constante,
para sair do pronto-a-usar,
numa linguagem que dispensa,
o trabalho da própria palavra.
Já que a palavra é para retocar,
na paciência do artífice.
Obra subtil a repor sem fim,
no tear dos dias,
no amor e no humor.
Aí nos ferimos,
como em todo o labor essencial.
Aí aprendemos a resistência
e a humildade.
Mas também aí recebemos a vida em abundância,
assim como a imensa oferenda,
que dos outros nos faz."
Francine Carrillo, Vers L'Inépuisable
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