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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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13 comentários:
É bonito. Apenas aconselho não misturar conceitos sofisticados, como "holístico", com uma linguagem mais despojada e imagens mais simples...
Eu nada aconselho, apenas aprecio.
que leveza... este poema faz-nos voar ao Inefável.
(n)a leveza de um sopro de algodão?!...
grata!:)
Ena! Isto é que está um blog, minha gente!
Até temos um crítico literário! Para quando o suplemento "O ComPrazer do con-Texto" ou "O Nome da (Tia)Rosa"?
Bom, se bem que eu, em parte, "subscreva" a razão aduzida pelo nosso crítico, compreendo bem a da autora.
A consonância rimante da primeira sílaba de ambas as palavras e a inevitavel assonância imperfeita da segunda vogal suscitou, porventura, a escolha.
Isto, é evidente, para lá do próprio fluxo subliminar de sentidos que ali subjazem e afloram.
Mas não vou aqui viviseccionar a beleza indiscutível do poema.
Como quer que seja, sr. crítico de serviço (e nada contra, da minha parte!), quanto a palavras "proibidas" em poesia, creio que desde Joyce e Pound ficámos infectados, vacinados e curados de tais peias e "tabus", não lhe parece?
Aliás, em português, para lá dos mais chegados a nós, temos o caso brilhantissimo de Cassiano Ricardo no Brasil, para apenas referir um vulto de dimensão e valia consensual...
Um inefável abraço natalino à artista e outro, este mais "holístico" e "holónico", ao viviseccionista.
abraço-te no meu inefável, Lapdrey
Obrigado, Anónimo!
Pena que, inefável, o abraço seja in-sensível...
Um afável inefável:"Até!"
inefável, para já
tangível, brevemente
Ok, anónimo, "fique lá com a bicicleta"...
Agora não me apetece andar...
Fica, entretanto, a pergunta: Pensa sempre assim, "aos solucinhos"?
A sua média são umas corajosas (ah, valente!) seis palavrinhas por comentário.
É obra!
Não se cansa, nem nada?
Cuidado com esse coração, ouviu?
Quem o avisa... Lapdrey é...
(Até aos próximos capítulos...)
o "meu" inefável (entenda-se, poema) já dá direito a bicicleta?
é por ser Natal caro Laprey? rs
e o teu coração Lapdrey preocupas-te com ele?
não me canso com a média de seis palavras, não!
grata pelo elogio ao poema :), tinha-me esquecido há pouco de o referenciar
O meu coração, angelicoso diabrete anónimo, tem quem dele se preocupe.
O de carninha tem um dono, o das entranhas da alma tem outro. É prático.
Isso liberta-me para outras coisinhas relativamente sem importância, tais como falar com certo anónimo, por exemplo, entre outras coisas de um pouco mais perdurância na memória.
Ok, em relação à média da meia dúzia: quem sabe se não passo a chamar a certa virtual entidade "Anónima Meia Dúzia" ou , sei lá, "Semi-Doze"...
Dou a escolher!
Se bem que esta converseta não tenha interesse algum...
É pura palha blóguica!
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