
PS. Uma sugestão: porque não colocar sobre o lugar de cada um na mesa um textinho destes, ou outro? Para vós vai este raminho, embrulhadinho em beijos.
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
10 comentários:
Muito obrigada por estes lindos versos tão doces e frescos quanto as clementinas e o aroma dos abetos, que muito associo a esta linda quadra.
Votos de um Santo Natal e um Grande 2009!
(Estou em Portugal a passar a Quadra;-)!)
então que eles te adocem a alma, que parece tão azeda
Querida Ana Margarida,
Pois esperava ouvir também a tua voz, Tenho-me lembrado do tempo em que conversávamos mais. Deixámos de conversar... Fico contente que venhas a Portugal. Eu para saír do Alentejo... ultimamente, menos. Quem sabe nos cruzamos numa dessas ruas da "capital do império" como sabes que gosto de chamar à Lisboa que amo. (Talvez encontremos os dois "fantasmas" ou não encontremos nenhum...) Que é feito da minha princesa?... tenho sentido falta dela. Sabes, vou-te dizer um segredo, baixinho: O Anónimo tem alguma razão, não tem? Andas muito inquiridora...hum! Vai passar, vais ver...
Um sorriso:)
Muita ternura
Muita Paz
Saudades!
Que bom ler-te de novo!
Obrigada pela partilha de sempre... e por esta, em particular.
Gostei muito de ler estes pequenos bocadinhos de nós mesmos, escritos pelas mãos de iluminados.
Adorei a sugestão de colocar pequenas palavras ou quadras no lugar de cada um :)
os votos, esses, os meus votos... estão no Universo em festa*
beijinho*
Querido(s) Saudades do Foturo,
Há um tempo para plantar e outro para colher ...
Plantar significa enterrar-se no humus, colocar-se em causa, entrar em putrefacção, para poder dar frutos.
Teria muito gosto em encontrar você(s) nas ruas de Lisboa, que eu amo cada vez mais. Gostaria ainda mais que vocês me mostrassem o que ela ainda tem de imperial. Não os restos do passado, mas o "porto calmo de abrigo/ de um futuro maior" de que falam os Madredeus.
Muita ternura (é tempo de celebrá-la)
quantos sorrisos queiram:)
Muita Paz
Belo, querida Saudades! O raminho está no vaso... agora, vou guardar o textinho.
Recebe beijinhos também.
Ana Margarida,
Isso é que é falar! Cá para nós, que ninguém nos ouve, os dois "diabretes" devem estar a vomitar, também. Ainda restamos nós. E com as pedras que vão caindo, "ainda havemos de fazer um castelo". Grande Álvaro de Campos sufucado no vómito de si mesmo, ou sufocando no vómito de tudo. Será Natal do mesmo modo, mesmo sem ele ou sem nós.
Um beijo
Grato pelo requintado da escolha: de escol!
Silêncio, que vai (re)nascer (cada) Um de nós!
Façamo-nos berço.. e abismo do melhor em nós!
...o corrector ortográfico anda distraído e eu, emendo prestes, na quinta linha do segundo comentário deve ler-se: "sufocado". Mas lá passou, deve ser por ser Natal.
Desculpe, Saudades, o meu ingrato agradecimento tardio! Os versos têm já lugar à mesa. Carnatalescas saúdes!
Enviar um comentário