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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
4 comentários:
Belíssimo! Neste preciso momento dava uma aula a falar da entrada no santuário íntimo da alma, no neoplatónico Damáscio.
E eu entrava cada vez mais no bosque porque preciso do santuário íntimo da alma. Luíza, está quase. Desculpa. Sei que demoro muito tempo a orar...um sorriso.
Belo e belo o que deixaste...dizem os ecos qe perpassam o bosque. Eu digo uma vez, eles dizem muitas...o bosque éum lugar de repetições que invocam na alma recordações.
Luíza,
Também eu senti que entrava nesse entardecer, como quem entra na ermida
e, em silêncio, bebi desse Nome.
Um abraço de Saudades
Paulo, os momentos em que na mesma hora ou no mesmo agora as almas se encontram e se comungam íntimas trespassam-me de júbilo.
Eu agora vim sentar-me à beira de um precipício, Isabel, a encher-me de fundura a caminho do Bosque onde me vou perder. Já tremo mas vou! E se for ao Entardecer poderei mesmo não mais voltar. Vai ser uma aparição o teu Bosque.
Saudades. Eu adorei aquele Alado Mensageiro: És tu no olhar do Mar Entardecido.
Abraço-vos
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