segunda-feira, 29 de março de 2010
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
4 comentários:
Tudo.
Nada.
...
Tudo perder é reintegrar o nem perdido nem achado: sagrado.
Também penso que seja, Paulo.
Reintegrar ou, me parece, religare. Em certo sentido, ligar
o que é sagrado, devolvê-lo à sua matriz sagrada...
Nesse não lugar sagrado é Origem. Nesse a Saudade nos liberta, sagra o que é Matriz...
Preciso de pensar... quando o que deveria fazer era exactamente o oposto...
Um Abraço, Paulo
Querida Luiza,
um perder que é, no fundo, o maior ganho. Impaciente como ando direi que demora é muito...
...como receber e dar abraços e os braços a quem nos levanta do chão, da terra ainda húmida onde tudo se funde, lágrimas, águas, deuses, homens e animais, plantas e sei lá eu os nomes do que encontro comigo no chão.
Um reencontro, também. Na queda há um profundo reencontro com a matéria, connosco e com o que ainda somos.
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