O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pôr-o-Sol

15 comentários:

rmf disse...

sem bateria dentro de 3... 2... 1...

guvidu disse...

plaffff... mas ficou :)
está mt bonita a foto!

Anónimo disse...

Vergílio, porque tira tantas fotos do pôr-do-sol? Porque é que gostamos tanto dele? O que procuramos ao olhar para ele?

Anónimo disse...

ele adora esta luz crepuscular que de certo modo o incita a amar...

platero disse...

pelos vistos - ocaso duplo:

do astro-rei
e da plebeia-pilha

abraço

Anónimo disse...

Isso. Retira a luz para te ver melhor. Preciso de um pouco menos de luz para sair bem o beijo.

3...2...1... Beija-me apenas.Assim...no escuro de todas as coisas.

Anónimo disse...

e beijando no escuro de todas as coisas, far-se-é luz em nós

Anónimo disse...

se eu mordesse os teus lábios morderias os meus, ou preferes continuar a morder os teus

Anónimo disse...

não gosto de morder mas mordiscar os teus não seria mau pensado com um pordosol destes

Anónimo disse...

http://lilianajasmim.blogspot.com/2008/12/yesterday.html

rmf disse...

Inês, boa tarde. Escrevo-lhe em viagem. Fotografia de pôr-do-Sol é igual à fotografia do nascer do Sol. Digamos, fotografia no limite da diponibilidade da luz. Se por um lado se procura o momento liminar no próprio esgotamento da luz ,o ouro, por oposição requer a captura de imagem antes que essa luz se torne demasiada.
Em suma, se não houver qualquer referência geográfica, tanto pode ser uma aurora matinal ou uma efeméride crepuscular.
A foto apresentada, é efectivamente, um põr-do-Sol, ao largo da bacia tectónica do Fundão, mais concretamente, perto de Soalheira, com tudo o que esta nome possa sugerir.

Anónimos, anónimas um especial obrigado e ao mesmo tempo uma certa sensação de estar a ser avaliado. Nada que me apoquente, nem frio nem quente.
Tome essas palavras como suas, pois que minhas as fiz, como tantes outras que nesta vida roubarei.
O discurso, é, foi, sempre será, a reminiscência do despojo das palavras.

Em nome do publicitado blog, aproveito para, sem conhecimento da autora, dar a conhecer o seu próximo lançamento do livro denominado “A lua está acesa” (corpos editora) de Liliana Jasmim a decorrer na próxima quinta feira, 18 de Dezembro pelas 21:00h no Magnólia Caffé na Avenida Miguel Bombarda.

PS - à frAgMenTUS e ao Platero, aquele abraço.

guvidu disse...

abraço tb p ti :)

e não te apoquentes mesmo com certos anónimos, não merecem assim tanta atenção!

Anónimo disse...

Avaliado?! Não entres nessa!

Na tua ausência vou continuar a morder o meu lábio imaginando que tem o sabor dos teus.

Vem depois no sol da meia noite, mas não tragas aquela roupa politica com bainhas de significados.Pode ser que ainda sobre um dizer puro.

Anónimo a 16 às 20 e agora às 20.

rmf disse...

Engraçado... só agora reparei... *Ouro.
Deveria ser *Outro...

Pergunto-me: - Não será esse o teu brilho?

E Vergílio, dormiu descansado.

Anónimo disse...

...beijo o teu Eu, Vergílio, aquele que se sabe tão iluminado e mágico quanto um pôr-do-sol...

e ela, dormiu abraçada!