
sexta-feira, 7 de março de 2008
International Network of Women Philosophers

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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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8 comentários:
Ola Joana. eu ja tinha visto a tua página e tinha reparadonesta noticia.
É interessante que esta noticia não mencione as associações de mulheres filósofas www.iawp.org, por exemplo (só para falar na qual estou integrada, mas há muito mais), que se interesam essencialmente por pensar a filosofia não feita por mulheres mas filosofia que promova o pensamento feminista (i.e, que pense o feminino na sua relação com a política, cultura, literatura, medicina etc.) Acho incrivel que tenha sido um homem a convocar "well-known women philosophers"(que nem sequer têm direito a nome).
Enfim, não sei qual a tua relação com esta associação, talvez esteja errada e tu nos possas explivcar melhor, pois as duvidas permanecem...
Um abraço
Joana
Mas afinal as mulheres têm alma ?
e os homens têm corpo? têm nome?
Claro ! Não temos é tanta alma cindida, autocentrada e ressentida. Relacionamo-nos com as mulheres, não nos fechamos em conventículos masculinistas a estudar coisas ridículas como questões de género e outras.
Não vejo cisão ressentimento ou autocentrismo na reflexão da subjectividade a partir da perspectiva do não-ser (i.e., da mulher). Era muito interessante que os homens se dedicassem também a pensar o ser na sua masculinidade, mas até agora fizeram-no julgando-o enquanto plenitudeou enquanto poder.
Destapa o teu véu, a tua burka, homem e apresenta-te.
Um beijinho com sabor aos doces conventuais.
Porque é que a perspectiva do não-ser é a da mulher ?... Porque é que a subjectividade tem sexo ?
Não posso despir a minha burka porque ela é tudo o que sou.
porque a mulher nunca teve voz até agora. Nunca pode utilizar a primeira pessoa do singular e foi sempre conjugada na 3a do plural.
Ao pensarmos com a voz dos que não têm fugimos ao "olho de Deus", deus enquanto dominio e patriarcalismo.
Claro, tu só és a burka, porque até tens a possibilidade de não ser corpo, natureza, só espírito. Às mulheres fora lhe atribuido apenas natureza, corpo e reprodução.
Fica com a tua burka e já agora com o meu corpo, e deixa-me o teu Nome.
Deixa: eu não sou homem nem mulher, como tu ! Sou, quando muito, apenas um diabrete tentador !...
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