Sigur Rós
Gósóli
Caminhando descobre-se o trilho...
Então largaremos o tambor, a máscara e, ao saltar, desvendaremos o que é voar...
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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2 comentários:
Abro o que esta música rasga no céu. Sim, sou como todos, aves num céu; somos habitantes profundos do que é fundo e quente, magmático. E, seja qual for o lugar, é o nosso e tenderemos para ele. Naturalmente. Enquanto não desvendamos e não sabrimos as asas, aves migratórias, revemos uma cena esvoaçante do "Paciente Inglês", aqueles dois sers içados como velas, com velas na mão, passeando aereamente num céu. Num céu de um lugar abandonado. Mas é daí, desse lugar que somos e para onde vamos. Mais uma vez o desejável e o desejante num só que pode ser cada um. Se não se fechar. Belo o que aqui é dado a escutar e a ler, a antever.
esta música faz-me sempre levitar... fantástico!
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