terça-feira, 6 de outubro de 2009
transcendência, doença propriamente europeia. eu, invenção de um modo de vida fascizante.
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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2 comentários:
e a saudade e a ânsia como se relacionariam entâo com estes (teus) limites europeus?
saudade???, ânsia???, joana essas são definições 'molares', a saudade e ânsia (desejo) são sempre agenciamentos, o devir revolucionário é criar sobre o criado é um devir desejante, nómada, porque acentrado em relação aos universais(doença 'mais presente'' no ocidente), quando desejo e sou reduzido a universais, sempre transcendentes, aceito uma ordem e uma hierarquia que não passa de um devir fascizante, é preciso sair dos grandes universais e criar um devir molecular que possa romper com esta estrutura sufocante e permitir a vida na sua plenitude, imanente com tudo e a tudo.
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