sábado, 31 de outubro de 2009
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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7 comentários:
foto Frag.
Espero que veja aqui um autoretrato.
Para haver retrato é preciso haver rosto.
A carência e a fartura são, do mesmo, moeda.
Problema é quando as faces da mesma se esquecem, relativa e facilmente, de que são indissociáveis e intrínsecas mutuamente.
Por isso, tal como aqui se demonstra, a fartura dá em pobreza: de rosto e do resto - do rasto que se mostra.
P.S. Também poderia ser o "contrário do mesmo", mas, a ser assim, não se mostrava. Demonstrava-se. Como aqui se demonstrou, na mesma.
Paulo, tem toda a razão.
«A nossa mente comum refere os estados grosseiros de consciência dualista, enquanto que a consciência pura é livre das percepções dualistas de sujeito e objecto.»
O Livro Tibetano dos Mortos, Ed. Esquilo, p.26
Namastê
Puro "faz-de-conta-que-faz-de conta" e assim "faz-se-tudo-como-se-tudo-fosse-um-faz-de-conta-que-faz-de-conta-que-é-mas-não-é".
Mas é: ...
Iludir-se com o engano da verdade é o mesmo que esclarecer-se com a verdade do engano.
Auto-contentismo "budista" (ou outro: é chapadamente o mesmo, não sendo igual) é o mais "enmariscado" dos enganos.
Tropeça-se no próprio pé, imaginando-se que, esfregando o olho, se vê.
ver só se convida para festim
bjinho
prefiro um caranquejo da pedra.
abraço
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