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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
Não entendo onde está a defesa da filosofia. E bom seria que nenhuma ferramenta fosse uma arma, especialmente se a usássemos certeiramente.
Qualquer coisa pode ser uma arma, seja ela para agredir, denegrir ou fazer progredir: conforme o seja, assim será ridícula, temível ou feitora do que a contradiz.
Filosofia pode ser uma espécie de manual do terrorista desastrado ou ser lente de contacto (fora de prazo) com o melhor dos mundos possível.
é deleuziano. o conceito como arma para criar um devir revolucionário (molecular). nem manual, nem lente, uma multiplicidade.
ha certos livros de filosofia, especialmente teses, s efossem arremassados numa manifestação de estudantes ou trabalhadores, poderiam também eles, contribuir para uma revolução cultural.
a minha so vai ter 200 paginas, nem dava para uma nódoa negra. Mas, claro, estou na teologia, talvez isso faça a difrença.
[Mas, claro Baal, concordo convosco. Aliás Deleuze ainda me tem de ajudar com o desejo das minhas místicas. E , aí, os teólogos é que me vão dar nódoas negras]
joana és benvinda à máquina desejante abstracta ou melhor dizendo ao plano de imanência.
damien lembro-me de 'terroristas'
desastrados mas não posso afirmar se estavam lá filósofos, na realidade uns estavam mascarados outros não. no fundo a vida é como os melões,só depois de abertos...
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