segunda-feira, 14 de junho de 2010
Há que ser carne e espírito a alimentar um Deus imaterialista
Ganhar o pão e transformá-lo em palavra poema
Ser água para humedecer as vozes conjuntas
E imaginação na lavoura da realidade
Há que ser buraco para inventar harmonias
Dizer que a noite é apenas uma pequena dor
Ser-se livro que termine num sossego de cal
Haver amor para a cura de alguém
Ter pássaros no pensamento do pensamento
Provar da terra nos vai guardar
Há que entornar música sobre os homens vazios,
Multiplicar rosas brancas com ciências humanas
Ter uma costela a sonhar com esplendor
Um rio sem margens de dúvidas
E haver uma criança que nos apavore, lembrando-nos:
Que toda a vida não é a vida toda
Ganhar o pão e transformá-lo em palavra poema
Ser água para humedecer as vozes conjuntas
E imaginação na lavoura da realidade
Há que ser buraco para inventar harmonias
Dizer que a noite é apenas uma pequena dor
Ser-se livro que termine num sossego de cal
Haver amor para a cura de alguém
Ter pássaros no pensamento do pensamento
Provar da terra nos vai guardar
Há que entornar música sobre os homens vazios,
Multiplicar rosas brancas com ciências humanas
Ter uma costela a sonhar com esplendor
Um rio sem margens de dúvidas
E haver uma criança que nos apavore, lembrando-nos:
Que toda a vida não é a vida toda
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2 comentários:
"...crianças que nos apavoram...",
porque é como se a cada momento que nos falam ou olham, Deus nos quisesse transmitir alguma coisa,
que insistimos não escutar.
muito bonito.
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