sexta-feira, 25 de junho de 2010
"Fogos", por Isabel Rosete
O calor da lareira no frio do Inverno...
Uma dádiva de Prometeu
Que aos homens o fogo doou.
As árvores despidas pelos ventos do Norte
Acolhem as aves migratórias, que à Natureza doam
Os frutos de cada antemanhã,
De todas as auroras, ou de cada pôr-do-sol,
Que brilha em cada rosto puro ou
Em cada corpo despido dos véus da hipocrisia,
Ou em cada alma afagada pela ternura
De um olhar tão são, quanto transparente.
A Natureza abraça, no seu doce leito,
As tenras crias, que suspiram pela liberdade,
Numa tarde de imensa alegria.
Fogos, estilhaços de prazer, encantos,
Néctares... fervilham na aura do divino
Cheio da Graça recriadora, que do Nada faz Ser.
Vibrações de energias estonteantes
Mostram-se por todos os lugares, onde
O Fogo torna o frio, quente, e o gelado,
Abrasador. Esvaíram-se os corações de pedra.
A doçura retorna ao seu lugar natural, e a Paz
Perpetua-se por entre as tréguas da Guerra.
Já não há mais sangue derramado!
Já não há mais corpos mutilados!
Isabel Rosete
25/06/2010
Uma dádiva de Prometeu
Que aos homens o fogo doou.
As árvores despidas pelos ventos do Norte
Acolhem as aves migratórias, que à Natureza doam
Os frutos de cada antemanhã,
De todas as auroras, ou de cada pôr-do-sol,
Que brilha em cada rosto puro ou
Em cada corpo despido dos véus da hipocrisia,
Ou em cada alma afagada pela ternura
De um olhar tão são, quanto transparente.
A Natureza abraça, no seu doce leito,
As tenras crias, que suspiram pela liberdade,
Numa tarde de imensa alegria.
Fogos, estilhaços de prazer, encantos,
Néctares... fervilham na aura do divino
Cheio da Graça recriadora, que do Nada faz Ser.
Vibrações de energias estonteantes
Mostram-se por todos os lugares, onde
O Fogo torna o frio, quente, e o gelado,
Abrasador. Esvaíram-se os corações de pedra.
A doçura retorna ao seu lugar natural, e a Paz
Perpetua-se por entre as tréguas da Guerra.
Já não há mais sangue derramado!
Já não há mais corpos mutilados!
Isabel Rosete
25/06/2010
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