sábado, 19 de junho de 2010
Coisas de todos os dias. Limpar a casa
As prateleiras escuras não ajudam a disfarçar as camadas de poeira que devagar se instalam. Não sei dizer se o ritmo é diário. Faz uma semana que acordo cansada. Sento-me junto à mesa da sala. Se meu olhar descansar no chão vejo o pó a pairar quase no ar. Inverto a viagem e tento o tecto, mas a cervical queixa-se da postura inadequada. Uma vassoura, uma pá, em seguida um balde encharcado de detergente e uma esfregona deixariam no ar o cheiro de uma casa asseada. Faz uma semana que acordo cansada. Saio de casa apressada, tanta coisa a limpar do lado de fora!
Na rua uma casca de banana perdida. Curvo-me para apanhá-la e coloco-a no lixo.
A dona Albertina deve estar a chegar. Vai deixar a minha casa toda limpa. Se eu não estivesse assim tão cansada...
Na rua uma casca de banana perdida. Curvo-me para apanhá-la e coloco-a no lixo.
A dona Albertina deve estar a chegar. Vai deixar a minha casa toda limpa. Se eu não estivesse assim tão cansada...
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3 comentários:
bonito - excelente prosa
imagina essa poeira acumulada ao longo de um ano, pelo menos.Dava-lhe um badagaio
beijinho
nunca o disse antes mas admiro o teu estilo de escrita, muito expressivo.
abraço
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