O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quinta-feira, 4 de março de 2010

(e)fabular

para que servem dois cabos de aço do travão da minha bicicleta?
para fazer laços... laços para quê? para apanhar raposas. para quê?para pôr no forno como cabrito e depois da almoçarada afirmar que era raposa. para quê? para pôr as peles da raposa em sal. para quê? para vender às burguesas.

5 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Que raposão... tu me saíste, ó pá!. Quem não te conhece... que te compre! Seu raposão de uma figa! JCN

baal disse...

nunca comeste raposa como cabrito?
és nabo pá.
e raposão é do torga?

João de Castro Nunes disse...

Nunca comi, mas já agora vou provar... para poder falar com conhecimento de causa. Quanto ao Torga, o rapazão não fazia parte dos seus "Bichos". Raposõea como tu... não tinham lá cabimento. Era selectivo! JCN

baal disse...

já me tinhas dito jcn. e apreende quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. espera pela resposta e treme. não abras cartas nos próximos dias.

João de Castro Nunes disse...

Obrigado pelo aviso: homem prevenido vale por dois! JCN